Em formato de Workshop, a iniciativa “Diálogos Pró-Açaí” reuniu organizações e especialistas de diversas áreas em torno da cadeia de valor do fruto amazônico para definir ações prioritárias em 2020.

 

 

Conectar atores-chave para a promoção da sustentabilidade da cadeia de valor do açaí e promover um bom ambiente de negócios foram os principais objetivos do Workshop “Diálogos Pró-Açaí”, que aconteceu no dia 22 de novembro, em Belém, no Pará, organizado pelo Projeto Mercados Verdes e Consumo Sustentável em parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ), com apoio da WWF-Brasil, e conduzido pelo Instituto Terroá e Consórcio EcoConsult/IPAM.

A iniciativa é resultado de uma ação engendrada no Seminário “Diferenciação e Rastreabilidade para Cadeias da Sociobiodiversidade”, que aconteceu em Brasília, em 2018, e contou com mais de 100 organizações: criar uma articulação nacional em torno da cadeia do açaí – tendo em vista a sua importância não só para a conservação da floresta em pé, mas para o fortalecimento de uma economia comunitária inclusiva na Amazônia. De lá para cá, parte do grupo se encontrou novamente na “Convenção Internacional de Comércio e Normas Voluntárias de Sustentabilidade”, no Rio de Janeiro, em setembro, onde avançaram em questões importantes e lançaram o “Diálogos Pró-Açaí”.

A partir de uma abordagem participativa e horizontal, conduzida pelo Instituto Terroá, o Workshop manteve o foco na definição de uma agenda comum de trabalho para 2020, a partir de demandas práticas advindas dos diferentes atores da cadeia do açaí. Estiveram presentes, setores governamentais, empresas, cooperativas, instituições financeiras, incubadoras/aceleradoras, redes nacionais multissetoriais, sistemas de certificação, ONGs, universidades e centros de pesquisa. A presença destes atores, que possuem expertises fundamentais na execução e solução de vários desafios, foi essencial para a definição de ações concretas relacionadas ao fortalecimento da governança e organização do próprio “Diálogos Pró-Açaí”, ao fortalecimento de cooperativas, a disponibilização de melhores dados e informações da cadeia e a promoção de padrões de sustentabilidade, rastreabilidade e reaproveitamento dos resíduos.

Outros parceiros, como o Projeto Bem Diverso, Projeto Cadeias de Valor, parceria USFS-ICMBio e Plataforma Brasileira de Normas Voluntárias de Sustentabilidade, por meio do Inmetro apoiam a iniciativa, que promete novos encontros em breve.

 

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